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Namorar depois do bebé – 10 ideias para trazer o romance de volta ao casal

Namorar depois do bebé – 10 ideias para trazer o romance de volta ao casal

Logo depois do nascimento do bebé os pais deparam-se com novos desafios que podem colocar em risco a harmonia do casal. Falámos com a  Doutora Rosa do Amaral, Psicóloga Clínica, especialista em Intervenção Familiar, para compreender melhor os problemas mais comuns e que soluções podemos testar. Depois de chegar a Pulguinha, os dias podem estar cheios de amor mas o romance pode escassear. Agora que se aproxima o Dia de São Valentim aproveite as sugestões para não perder o namoro com a sua cara metade.

 

Entre os últimos meses de gravidez e os primeiros tempos do pós parto é de esperar que a intimidade esteja comprometida ou sofra grandes alterações. Quais são as reclamações mais comuns dos casais?

 

Sim, é de esperar, pois estão a ocorrer muitas coisas que podem afectar a percepção da sexualidade e da intimidade e até as sensações que se obtêm. A gravidez nos últimos meses tem diferentes impactos em diferentes pessoas, há mulheres que sentem a sua libido mais estimulada, por toda a presença hormonal causada pela gravidez e têm uma vida sexualmente activa e satisfatória até ao final da sua gestação, num outro extremo podemos encontrar mulheres que não se sentem “sexualizadas” durante estes últimos tempos, por se estarem a focar no parto, ou nos desconfortos da gravidez, ou nas suas questões emocionais ou mentais relativamente a uma vida sexual durante a gravidez.

 

Assim como o próprio homem, pois pode ter medos de magoar o seu bebé, ou pode não sentir que é a altura para essa intimidade, pois também ele está focado no futuro, no seu novo papel. Cada casal é um caso, mas é um facto que o último trimestre pode sem dúvida afectar a sexualidade e a intimidade de um casal. As queixas variam consoante as questões que afectam aquelas duas pessoas, que estão a viver um momento único mas desafiador. Podem ser queixas muito físicas, pelas dores, desconfortos, inibição do prazer, falta de posições confortáveis. Podem ser de natureza mais pragmática, desde a falta de tempo, falta de energia, dados os compromissos, carga laboral, entre outros. Ou queixas de natureza mais psicológica, emocional ou até relacional. Este momento não deixa de ser um momento de alguma tensão. Pode ser uma tensão boa, mas também pode ser um momento que agrava tensões menos resolvidas. As queixas neste nível podem ir desde a mulher se sentir menos bela, de não se sentir capaz de ter uma vida amorosa, quando está a desenvolver em si o papel de futura mãe, podem ser de desconforto com as mudanças corporais, pode estar tão focada na maternidade que não sente que o parceiro lhe é atractivo, o homem pode estar a criar uma imagem da mulher um pouco “santificada” da maternidade e por isso lhe parecer intocável, entre muitos outros.

 

Quando é que o afastamento pode ser mais sério e precisar de acompanhamento de um profissional?

 

Quando o casal não consegue falar sobre os seus sentimentos e procurar quase que instintivamente soluções para os problemas que vão surgindo, podem começar a surgir ressentimentos, mágoas, inseguranças que ficam por resolver e que se agravam não só por todas as questões hormonais, mas também por ser um período já por si conturbado.

 

Se durante este período o casal não atende a estas questões, corre o risco de um agravamento após o nascimento da pulguinha, pois o tempo passa a ser mais diminuto e todas as energias passam a ser canalizadas para o novo elemento. O acompanhamento deve ser parte integrante da resolução, se o casal sentir que após algumas semanas não consegue por si mesmo, evoluir e encontrar compromissos que satisfaçam ambos os elementos do casal. Procurar ajuda não é sinal de preocupação, incapacidades mútuas, ou gravidade. É sinal de alerta e de querer melhorar, com a ajuda certa, a “crise” não só pode ser mais curta, como pode ter muito menos gravidade.

 

Entre a recuperação física do nascimento, as noites sem dormir e a maior irritabilidade, que estratégias podem ajudar a superar o afastamento entre pai e mãe?

 

Visualizar que são uma equipa, que pode ser sexy, apaixonada, ainda que por vezes muito cansada.

O casal pode (deve) estabelecer rotinas suas, próprias, que se criam antes do nascimento e que por mãos de um ou de outro, após o nascimento, são mantidas.

 

Vamos às ideias para regressar ao romance:

 

1

Nesta altura, poder cear (ou jantar por imposições logísticas) durante uma sesta do bebé, de uma forma casual, relaxada, mas com algum romantismo, alimenta as baterias do amor como se fosse um fim-de-semana a dois do tempo pré-pulguinha.

 

2

Talvez bastem umas sandes enfeitadas de forma bonita, numa boa loiça, com umas velinhas, na mesa da sala.

 

3

Talvez baste, dormir uma sesta juntos, sempre que o bebé durma após amamentar ou após o biberão do almoço.

 

4

Podem aprender algumas técnicas de massagem, que durante cinco minutos aplicam nas costas ou nos pés do parceiro. Podem tomar um banho juntos, enquanto o bebé dorme. Ou, substituir a parceira para que ela possa tomar um banho demorado. O romantismo não se mantém apenas por fazerem coisas juntos, também se alimenta através daquilo que se dá ao outro.

 

5

Quando o bebé fizer intervalos de aproximadamente duas a três horas, podem marcar um restaurante perto de casa e vão comer enquanto alguém fica com a nova pulguinha.

 

6

Aconselho vivamente a marcar um hotel, ainda que na própria cidade onde vivem, onde vão dormir, com a pulguinha, mas onde podem tomar um excelente pequeno-almoço e sem terem de ver os desarrumos da casa, típicos de quem é pai/mãe de um recém-nascido.

 

7

Se deixarem bilhetes um ao outro, onde reforçam os sentires, ainda que não os possam sempre manifestar, criam um clima romântico entre ambos.

 

8

Substituírem o outro, nalgumas das suas tarefas de forma espontânea, também cria um certo romantismo porque faz a pessoa sentir-se amada e cuidada.

 

9

Encomendarem comida feita, para diminuírem os níveis de cansaço e usufruírem da refeição (de preferência escolham do vosso restaurante favorito, para satisfazerem as saudades), permite momentos de diálogo, cruciais ao romance.

 

10

Darem as mãos enquanto estão juntos a ver o bebé, é importante para que sintam que estão juntos nisto.

 

Sobre Rosa do Amaral

Psicóloga Clínica, PhD

Intervenção Familiar, de Casal e Reabilitativa

Clínica Europa em Carcavelos

http://www.rosadoamaral.net/

http://onorteosrepare.blogspot.pt/

www.facebook.com/Nós-Familiares-Terapia-e-Apoio-Familiar

 

 

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