APSI – 5 Conselhos para a Segurança Infantil
O que é a APSI e qual a sua função?
Os acidentes continuam a ser a maior causa de morte, incapacidade, internamento, idas às urgências e anos de vida perdida, na infância e adolescência. Quase todos estes acidentes podem ser evitados, ou pelo menos, reduzidas as suas consequências. É por isso que a APSI existe!
A APSI, Associação para a Promoção da Segurança Infantil, é uma associação privada sem fins lucrativos, com o estatuto de utilidade pública, uma Instituição Particular de Solidariedade Social, Associação de Família e Associação de Consumidores. Tem como missão a promoção de comportamentos e boas práticas para a criação de ambientes e produtos seguros, que garantam às crianças e jovens um crescimento saudável. O seu objetivo principal é reduzir o número e a gravidade dos acidentes e das suas consequências nestas faixas etárias.
Desde 1992 a olhar pela segurança infantil, muitas são as crianças que hoje podem sorrir, brincar e crescer, graças ao trabalho da APSI e às suas conquistas.

A intervenção da APSI na sociedade consiste em:
▪ Divulgar e disseminar boas práticas na área da segurança infantil
▪ Sensibilizar, educar e formar famílias e profissionais para a prevenção de acidentes
▪ Estudar as causas dos acidentes, os fatores de risco associados e contribuir para a avaliação da eficácia das medidas de prevenção
▪ Intervir para a introdução e/ou alteração de normas, regulamentos, legislação e políticas com impacto na segurança das crianças e adolescentes
▪ Atuar a nível nacional e internacional na definição de políticas e estratégias para o combate aos acidentes nas crianças e jovens.
É a única entidade, em Portugal, que se dedica de forma exclusiva à prevenção de acidentes e o seu conhecimento e experiência neste domínio são vastos, e em algumas áreas, únicos no país. É líder de opinião nas áreas da segurança na água, segurança nos espaços de jogo e recreio, segurança da criança passageiro e segurança no transporte coletivo de crianças, sendo uma entidade de referência em Portugal e na Europa na área da segurança infantil.

Quais as preocupações de segurança infantil mais comuns entre os pais?
De uma maneira geral o transporte das crianças no automóvel. As questões mais frequentemente colocadas à APSI estão relacionadas com a escolha da cadeira para o transporte de carro: que cadeira escolher, até quando transportar a criança de costas, com que idade mudar de cadeira ou mesmo deixar de usar cadeira. Em algumas épocas, como o início e o fim do ano letivo, surgem de forma recorrente dúvidas relacionadas com o transporte em autocarro/transporte escolar e com a organização de atividades de campos/colónias de férias. A proteção nas atividades aquáticas, durante o Verão, nomeadamente, sobre a escolha dos auxiliares de flutuação também é frequente. Como proteger uma varanda que não é segura ou uma piscina são outras das questões levantadas.

Que dicas de segurança consideram mais importantes partilhar
- No regresso às aulas, se transportar os seus filhos de carro, estacione em locais apropriados. Evite parar em passeios e passadeiras, onde impede a circulação das outras crianças e a visibilidade.
- Nas viagens de automóvel, as crianças, até pelo menos 1,35m de altura, devem usar um sistema de retenção adequado à sua idade, tamanho e peso, bem instalado no veículo.

- Quando se trata de um recém-nascido, sabemos que este precisa de uma série de artigos de puericultura para os seus cuidados, o que leva muitas famílias a utilizarem artigos emprestados por amigos e familiares ou comprados em 2ª mão. Esta opção só é aconselhável para artigos que se utilizam durante pouco tempo, devendo sempre verificar-se se o artigo está em bom estado de conservação, se tem instruções e avisos em português e se o modelo é relativamente recente.
- Perto de água não perca as crianças de vista nem por um segundo. Redobre a vigilância com as crianças mais novas ou com necessidades especiais. Nunca deixe uma criança com menos de 3 anos sozinha na banheira durante o banho. Lembre-se que basta um palmo de água para uma criança pequena se afogar.

- No Verão os afogamentos infantis têm estatísticas dolorosamente altas. A morte por afogamento é rápida e silenciosa e, por isso, os conselhos da APSI não são demais lembrar. Além das perdas de vidas que arruínam famílias inteiras, há sequelas graves que podem ficar para a vida. Nos últimos 18 anos, 260 casos de afogamento foram fatais e houve mais de 600 internamentos resultados de afogamento. 64% dos afogamentos ocorrem com rapazes e 35% do total de casos dão-se em Pulguinhas entre os 0 e os 4 anos. Todos os cuidados são poucos para responder a estas estatísticas.
Por isso, se tem piscina em casa ou no local de férias, nunca perca as suas Pulguinhas de vista. Em casa, certifique-se que coloca uma vedação adequada, que não permita a passagem de uma criança por cima, por baixo ou através dela. Apesar de não substituírem a vigilância em nenhuma circunstância, a utilização de auxiliares de flutuação pode fazer a diferença entre a vida e a morte. É por isso essencial que estes equipamentos de proteção possuam determinadas características e que sejam corretamente utilizados.
Para mais informações:
APSI – Associação para a Promoção da Segurança Infantil
Site: www.apsi.org.pt | Facebook: www.facebook.com/apsi.org.pt
Email: apsi@apsi.org.pt | Tel. 21 884 41 00 | Instagram: apsi.segurancainfantil

Campanha Ser Solidário é Criar Valor

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Saiba mais: http://apsi.org.pt/index.php/pt/noticias/210-ser-solidario-e-criar-valor
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