O que achas da Pulguinhas? Testemunho de Ana Esperança
Ao longo da história da Pulguinhas uma coisa é certa: não temos melhores embaixadores do que as mães e pais que nos recomendam. É tão comum chegarem novos pais à Pulguinhas que nos descobrem através de recomendação de amigos e familiares. Mas por que é que isto acontece?
Porque os pais Pulguinhas percebem o que os artigos fazem pelos seus bebés.
Podes contar-nos a tua história com a Pulguinhas?
Conheci a Pulguinhas no instagram ainda antes de estar grávida. Já pensava em ser mãe mas toda a gente me dizia como era difícil, como a vida mudava, que não ia ser capaz de fazer nada nos primeiros tempos. Isso sempre foi um motivo de grande preocupação. Apesar de querer ser mãe não consigo ficar presa em casa sem fazer grandes actividades. Preciso de movimento e contacto com a natureza. Lembrei me das mulheres de Cabo Verde (onde vivi uns meses) e da forma como ter filhos não parecia ter um impacto restritivo na vida quotidiana delas. Elas tinham apenas um pano e bebés às costas. Foi por isso que decidi procurar Babywering e a marca Pulguinhas surgiu por acaso. De entre outras marcas gostei muito do facto de tudo ser baseado na ciência. Simples mas com fundamento e respeito pela saúde do bebé e dos cuidadores. Claro que também achei os produtos muito bonitos. Disse logo que quando estivesse grávida ia ter um paninho da Pulguinhas.
Quando fiquei grávida estava a viver na Dinamarca. Não foi algo totalmente planeado porque na altura a logística estava um caos mas eu estava mais do que pronta no meu coração. Eu e o meu companheiro (Daniel) estávamos a viver um período atribulado na nossa profissão num micro apartamento.
Sabíamos que teríamos de tomar um novo rumo ainda antes da gravidez mas não sabíamos qual. Durante a gravidez decidi limitar as compras ao mínimo. Para além da casa pequena sabia que tinha de me mudar brevemente e quanto mais coisas pior. No meio de tanta confusão e com as hormonas a falar bem alto chorei muito porque não tinha o meu cantinho direito e não podia comprar todas as mil coisas que todas as mães de primeira viagem querem comprar. A minha mãe queria muito oferecer uma prenda especial e então lembrei me... Ok vai ser o sling da Pulguinhas! Acho que foi o único luxo do meu enxoval! a minha mãe comprou o sling wrap e enviou para a Dinamarca.
Quando é que a Pulguinhas passou a fazer parte dos vossos dias?
Depois de receber o sling a Rita sugeriu fazer uma vídeo chamada para aprender a utilizar. Confesso que não estava à espera de tanta abertura e disponibilidade. Quando fizemos a primeira vídeochamada o Daniel estava um pouco céptico "Parece básico colocar um pano e um bebé... Basta ver uns vídeos no YouTube". Só que não! No fim das contas não é difícil, mas sem alguém para nos guiar com pequenos truques, a curva de aprendizagem é muito maior e podemos colocar o bebé de formas muito prejudiciais e nem temos a noção de que podemos estar a fazer algo muito errado para a saúde do bebé. O Daniel ficou fã nesse dia e desistiu dos vídeos do YouTube!
Como é que o Sling mudou a tua experiência de maternidade?
O bebé nasceu em Novembro, na Dinamarca. Dentro de casa nos vestimos literalmente o bebé. Comecei a ficar feliz por não ter comprado mil roupinhas porque ele não usou. Fizemos contacto pele com pele e o sling. Com uma semana eu já ia passear com o bebé. Mesmo com chuva ou neve. Era só colocar um bom casaco por cima do sling e um guarda chuva.
Estávamos sozinhos sem rede de apoio mas éramos capazes de ir às compras, tratar das roupas e até mudar os lençóis da cama. Os meus maiores medos de ser mãe eram perder a minha identidade, liberdade e não conseguir consolar o bebé. Mas fiquei tão surpreendida porque isso não aconteceu de todo. Conseguimos fazer tantas coisas com as mãos livres! O bebé chorava, claro, mas com o colinho normalmente ficava tudo bem em pouco tempo. A Pulguinhas ajudou me a sentir esse poder. Esse controlo no meio do caos. Como as coisas até nos pareciam relativamente fáceis decidimos tomar a decisão de regressar a Portugal.
Foi tempo de pôr mãos à obra, literalmente, porque empacotar 10 anos em caixas exige trabalho e coragem. Com um bebé tão pequeno é também preciso confiança e a Pulguinhas entra muito nesta parte. Eu sabia que não estava a negligenciar o meu bebé enquanto trabalhava no empacotamento ou procurava emprego casa e carro e tratava de toda esta mudança.
Para ti, em que é que a Pulguinhas é diferente de outras marcas?
A Pulguinhas é totalmente diferente de outras marcas em dois aspectos: qualidade e suporte. Uma altura o nosso sling ficou sujo e no desespero compramos um baratinho só para desenrascar. Pior ideia de sempre. Primeiro era muito pequenino e não servia ao Daniel, segundo a qualidade do pano não me permitia sentir confortável. Resumindo, não utilizamos.
Depois todo o suporte que a Rita nos dá é fantástico. Não só na utilização do sling como noutras áreas. Lembro me de falar com a Rita sempre que tenho alguma dúvida angustiante. Falei com ela sobre questões de sono do bebé ou choro no carro e ela ajudou-me. Confio muito nos conselhos dela porque são amorosos e baseados na ciência. Não há valor monetário que pague algo assim.
Tenho algumas amigas que acharam piada à ideia de babywearing mas desistiram porque acham que não é prático e confortável. Eu só acho que não conheceram a marca certa. Sem apoio e sem qualidade é fácil desistir e acho que é uma pena porque estão a perder e a privar os pequeninos de viver de uma forma tão natural e simples.
A minha pulguinha já está crescida, já estamos em Portugal, já temos tudo resolvido e... Apesar de ter casa grande e poder comprar o enxoval todo... Decidi que não é preciso... Ainda não temos carrinho mas já tenho o segundo sling de argolas.
É muito fácil ficarmos perdidos no meio de tantas marcas e tanta informação. A maternidade pode ser muito mais leve se estivermos rodeados de pessoas e marcas em que podemos confiar.
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Este é um testemunho que enche o coração de todos os que fazem a marca Pulguinhas. Tens também uma história para nos contar?
Vamos adorar conhecer a tua experiência e saber também “O que achas da Pulguinhas”.
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